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               Corrimento vaginal


Existem corrimentos vaginais que são considerados fisiológicos (normais) no regular funcionamento do trato genital inferior (veja abaixo). Todavia, determinados tipos de corrimento vaginal estão relacionados com algumas patologias (doenças), na sua maioria de origem infeciosa e que devem ser sempre avaliadas e tratadas. Veja mais informação em causas para um corrimento vaginal anormal.
 

O tipo de corrimento vaginal, definido pela sua cor, odor, caraterísticas e outros sinais e sintomas associados, alerta-nos para a suspeita de determinada patologia, devendo, no entanto, ser sempre feito diagnóstico e tratamento pelo seu Médico Ginecologista. Veja como em diagnóstico e tratamentos.

Corrimento vaginal normal


O trato genital inferior é constituído pelo exocolo (parte externa do colo do útero), pela vagina e pela vulva. Para além do seu papel importante e indispensável para a reprodução, este é um sistema protetor do trato genital superior (órgãos internos como o útero e as trompas), uma vez que impede a multiplicação anormal de microorganismos que se podem tornar patogénicos. Para além disso, é também uma via de saída das secreções genitais fisiológicas (corrimento feminino). Estes fluídos são produzidos pelas células da vagina, pelo muco do colo uterino, pelas secreções do trato genital superior e pelas células de descamação. Este corrimento vaginal fisiológico é normal e necessário para a humidificação e lubrificação da vagina, essencial para realizar a sua função.

Na mulher adulta, a vulva e a vagina são essenciais na defesa contra infeções através da sua anatomia e da sua fisiologia. Anatomicamente, existe um encerramento natural do intróito vulva (entrada da vulva) e das paredes da vagina. Fisiologicamente, existe uma descamação das células superficiais, a criação de um pH ácido da vagina pelos bacilos de Doderlein (lactobacilos) e a presença de vários microorganismos na vagina (para além dos lactobacilos) que inibem o desenvolvimento de outros patogénicos.

São vários os fatores que podem levar a um desequilíbrio no sistema vulvo-vaginal e promover uma infeção (vulvovaginite):

  • uso de vestuário inadequado que impede o arejamento e aumenta a temperatura local;

  • utilização regular e prolongada de pensos higiénicos ou tampões vaginais;

  • irrigações vaginais em excesso;

  • alterações no colo do útero (ectropion) com secreções abundantes que promovem uma alcalinização;

  • promiscuidade sexual (vários parceiros sexuais);

  • alguns anticoncecionais (exemplo, pílula);

  • antibióticos;

  • gravidez;

  • corticoides ou imunossupressores.

Causas, tipos de corrimento vaginal

Existem corrimentos vaginais que são fisiológicos (normais), que não requerem qualquer tipo de tratamento, e são essenciais para o normal funcionamento do trato genital inferior. Assim, é normal haver um corrimento vaginal mais abundante em determinadas situações como no período periovulatório (corrimento gelatinoso transparente, tipo clara de ovo) e pré-menstrual (corrimento branco antes da menstruação), na estimulação sexual (relações sexuais) e na gravidez. Estes tipos de corrimento, habitualmente, não têm cor (transparente) ou são brancos (líquido branco), podem ser mais ou menos espessos (mais aguado ou gelatinoso), não têm cheiro e não provocam sintomas.

De acordo com as características de cada corrimento, podem estar implicadas diferentes situações infeciosas. De forma a haver uma orientação mais correta, deve-se ter em conta e caracterizar os sintomas que acompanham o corrimento e deve ser realizada a avaliação clínica do corrimento pelo médico ginecologista.

O corrimento branco ou amarelo claro, espesso, grumoso, em pequenos retalhos (tipo requeijão), habitualmente sem cheiro pode ser causado por uma infeção fúngica, a candidíase. Neste tipo de infeção, o corrimento é acompanhado de sintomas como prurido (comichão) que piora à noite e na fase pré-menstrual (antes da menstruação), ardor e dispareunia (dor com as relações sexuais).

O corrimento amarelado ou esverdeado, fluído, com odor ou cheiro fétido (mau cheiro) pode ser provocado pela infeção tricomoníase. Habitualmente associam-se os sintomas de rubor (vermelho) e edema (inchaço) da vulva.

O corrimento branco acinzentado abundante, cremoso, com forte odor desagradável que agrava com o período menstrual (menstruação) ou as relações sexuais (“cheiro a peixe podre”) pode estar associado a uma infeção que se designa de vaginose bacteriana. Habitualmente, não está associado a sintomas de prurido (comichão) mas o ardor é frequente.

São sintomas e sinais de gravidade de uma infeção a sensação de mau estar geral, a dor pélvica (“dor ao fundo da barriga”) e a febre, podendo estar indicada uma conduta terapêutica (tratamento) mais complexa.

O corrimento pode ainda ser descrito como acastanhado (marrom) ou castanho claro, com sangue escuro ou preto, rosado antes da menstruação ou vermelho (sangue) fora dos dias da menstruação. Este tipo de corrimento pode ser devido a diversos tipos de patologias do trato genital inferior (vulva, vagina e colo do útero) e superior (útero, trompas e ovários), sendo essencial a avaliação pormenorizada pelo médico ginecologista.

Doenças infecciosas no corrimento

As principais causas dos corrimentos vaginais anormais são as patologias (doenças) infeciosas. As doenças mais frequentemente diagnosticadas são a candidíase (1), a tricomoníase (2) e a vaginose bacterina (3).

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